FEEDBACK, LIDERANÇA, LIVROS

Viver de acordo com nossos valores e o feedback.

Uma das minhas autoras favoritas, atualmente, é a Brené Brown, ela aborda temas sensíveis de uma forma muito aberta, madura e direta, na minha opinião.

Ler, estudar e aprender sobre liderança, sempre foi uma das minhas prioridades já que fui líder desde cedinho, com uns 20 e poucos anos. Então, como alguém que não quer errar o tempo todo e estando num cargo tão importante e que afeta diretamente a vida de outras pessoas, eu sempre mantive uma rotina de estudos, e ler sobre liderança abordando também a vergonha, vulnerabilidade, imperfeição, foi uma grande descoberta pra mim e, de certa forma, tirou um peso dos ombros.

Muitas pessoas que discorrem sobre o tema por aí, utilizam palavras como: ser exemplo de força e resiliência, ter tomada de decisão assertiva, alcançar resultados extraordinários… enfim, tudo isso é importante sim, mas a conversa aqui é sobre entendermos que o líder, assim como o liderado, tem suas vulnerabilidades, e está tudo bem falar sobre elas, e não o contrário, já que por muito tempo, líderes se sentiam (e ainda sentem) sozinhos, por não “poder” compartilhar seus medos e inseguranças.

Uma frase que eu sempre falei durante meus anos de liderança era: “a liderança é um cargo solitário”. Será que realmente precisa ser?

Entrando um pouquinho na parte de valores e feedback alguns momentos da minha carreira me marcaram muito e, geralmente, são momentos em que a gente sente que errou. Já os vários momentos em que acertamos… bom, esses a gente não lembra com tanta frequência, né? Pois, deveríamos!

Em certa altura da minha carreira como líder, lembro de começar sentir um certo desconforto na empresa em que trabalhava. Algumas vezes, eu só seguia as instruções, ficava calada e pensativa. De vez em quando, ainda me vem a cabeça uma situação específica e eu penso: “deveria ter agido de forma diferente para “defender” minha equipe”, mas fiquei calada, digerindo a situação. A gente se cobra muito!

Nesses momentos, pouco a pouco, dia após dia, fui me sentindo cada vez mais desconectada de mim mesma.

Nossos valores, em muitas situações, serão o grande divisor de águas ou a gota d’água, o basta; e, é assim que a gente entende que não tem como liderar, dar feedback, receber feedback, sem dar voz aos nossos valores. E esse é um dos maiores desafios que enfrentamos.

No livro “a coragem de ser imperfeito”, tem um checklist de feedback de qualidade que vale a pena você conferir; serve para verificar se estamos prontos para sentar e dar um feedback a alguém.

E, para clarear, você terá mais facilidade em saber se está seguindo os seus valores ao dar um feedback para alguém quando uma decisão é ou difícil ou muito difícil. Seria bom se fazer a coisa certa fosse sempre fácil, mas raramente é. Não espere por momentos maravilhosos, em vez disso, espere momentos tranquilos quando puder se sentir forte e firme, e por que não, geralmente cansado(a).

Vou deixar aqui os tópicos:

  1. Sei que estou pronto para dar feedback quando estou pronto para me sentar ao seu lado, e não do outro lado da mesa.
  2. Sei que estou pronto para dar feedback quando estou disposto a colocar o problema na nossa frente e não entre nós (ou esfregá-lo na sua cara).
  3. Sei que estou pronto para dar feedback quando estou pronto para ouvir, fazer perguntas e aceitar que posso não estar entendendo a questão por completo.
  4. Sei que estou pronto para dar feedback quando estou pronto para reconhecer o que você fez bem em vez de ressaltar os seus erros.
  5. Sei que estou pronto para dar feedback quando reconheço seus pontos fortes e a forma como você pode usá-los para vencer seus desafios.
  6. Sei que estou pronto para dar feedback quando consigo pedir que você se explique sem envergonhá-lo ou culpá-lo.
  7. Sei que estou pronto para dar feedback quando estou disposto a assumir a minha participação.
  8. Sei que estou pronto para dar feedback quando posso agradecer sinceramente por seu empenho em vez de criticá-lo por suas falhas.
  9. Sei que estou pronto para dar feedback quando consigo explicar como solucionar esses desafios vai levá-lo a um crescimento e a novas oportunidades.
  10. Sei que estou pronto para dar feedback quando consigo ser um exemplo da vulnerabilidade e da franqueza que espero ver em você.

Uma das mais dolorosas experiências em interações difíceis é quando agimos sem seguir nossos valores e desrespeitamos nossa integridade.

Hoje estou com 36 anos, um pouco mais madura no quesito liderança, continuo aprendendo mas, algumas coisas, não pretendo errar novamente. Meus valores em primeiro lugar!

ARTIGOS COMPLEMENTARES, LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO, RECURSOS HUMANOS

Que critérios pautarão sua vida?

Essa é a pergunta que serve de título para o artigo de Clayton M. Christensen, uma das leituras essenciais da Harvard Business Review. Christensen ensina na Harvard Business School como aplicar as teorias de gestão e de inovação para desenvolver empresas mais sólidas. Mas ele também acredita que esses modelos de gestão podem ajudar as pessoas a viverem melhor.

Uma das teorias que lança luz sobre a questão – como ser feliz na carreira – é de autoria de Frederick Herzberg. Segundo ele, a maior motivação na vida não é o dinheiro, e sim a oportunidade de aprender, de assumir responsabilidades, de colaborar, de obter reconhecimento pelas conquistas realizadas. 

Você que ocupa um cargo de gestão, liderança, e tem o poder de interferir de forma positiva ou negativa na carreira de um liderado ou parceiro de trabalho, saiba que, indiretamente, ou até posso me arriscar a dizer que diretamente também, você está interferindo na vida dessa pessoa de forma substancial. 

Tente imaginar essa pessoa chegando em casa depois de um dia de trabalho, onde ela se sentiu desvalorizada, frustrada, humilhada; como será a relação dessa pessoa com o cônjuge e filhos no final desse dia? Agora imagine o contrário, essa pessoa chegando em casa com a autoestima elevada, depois de um dia de muito aprendizado, e de ter exercido um papel relevante no sucesso da empresa. O cenário muda totalmente, não é mesmo?

Christensen chega a conclusão que, quando bem exercida, a gestão é a mais nobre das profissões. Nenhuma outra ocupação nos dá tantas possibilidades de ajudar o outro a aprender e a crescer, a assumir responsabilidades e a ter seus feitos reconhecidos, e contribuir para o sucesso de uma equipe.

Você que é gestor, não é muito legal olhar as coisas por essa perspectiva!? Eu sempre tive essa visão de que desenvolver pessoas é o melhor que você pode fazer por alguém a longo prazo. Direcionar, incentivar, criar programas de qualificação, é algo que você investe agora, mas que irá refletir para sempre na vida da pessoa. Desenvolvimento pessoal e profissional é algo que você deposita um pouquinho a cada dia e que a longo prazo se transforma em algo grande; talvez você não enxergue isso agora mas agradecerá lá na frente. 

É comum termos algum conhecido que não está satisfeito com o emprego e que a pauta da vida pessoal é que só será feliz quando tiver um emprego melhor. Temos o costume de achar que teremos mais tempo e energia no futuro. Essa última frase é a pura verdade, não é mesmo!? Quantas coisas procrastinamos… amanhã eu faço. Mas o amanhã não existe, só temos o hoje, e quando o amanhã chegar, mais obrigações teremos. Eu aprendi que nós temos duas vidas e a segunda começa quando a gente percebe que só temos uma.

Por isso, é essencial, que na sua vida, você tenha um propósito, para não se perder no decorrer dos anos fazendo o que não gosta, com gestores que não te incentivam, chegando em casa e descontando na família… às vezes por anos a fio. 

Ah Marina, esta história de propósito de novo? 

Bom, se você não sabe o que busca, e para onde está indo, qualquer caminho serve, não é mesmo!? Até mesmo deixar a vida te levar, sem fazer nenhum esforço para mudar o caminho em direção do seu propósito, se você já tiver um. Garanto que se você dedicar tempo para descobrir o seu propósito, você irá economizar muito mais tempo futuro, pois saberá exatamente o que quer e o que não quer e isso guiará sua vida.

Christensen diz que, sem um propósito, a vida pode se tornar vazia.

E então, que critérios pautarão sua vida?

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AS SETE VIRTUDES DO LÍDER AMOROSO, LIDERANÇA, LIVROS

O Líder Resiliente.

A palavra “resiliência” é proveniente do mundo da física e significa a capacidade dos materiais de resistirem aos choques. As ciências humanas tomaram emprestada a palavra e o conceito e passaram a chamar de “resilientes” as pessoas capazes de resistir às piores crises sem sucumbir.

Todos nós temos um certo índice de resiliência, porém aqueles que quiserem se tornar líderes melhores deverão desenvolver esta capacidade ao máximo.

Quando Gandhi manteve-se firme em sua resistência não-violenta, estava animado pela mesma força natural que trazemos até mesmo em nossa constituição física. Mães que perdem seus filhos, crianças que perdem seus pais, empresários que vão à falência… todos precisam de resiliência para manter a sua integridade física e emocional. No fundo é isso que está em jogo: a nossa integridade.

Um exemplo bastante claro é o que acontece com pessoas que acidentalmente perdem uma parte do corpo. Os mais resilientes chegam a dimensionar as habilidades dos outros membros, tornando-se capazes até mesmo de praticar esportes normalmente. As paraolimpíadas são um exemplo desta força de superação.

O líder resiliente é capaz de relevar as situações mais dolorosas e passar adiante. Ele “tudo desculpa”, e não se trata somente de perdoar, mas de ser soberano diante da agressividade do outro e da vida que nos machuca.

O líder resiliente precisa de metas de curto, médio e longo prazos. Precisa desenvolver esta capacidade de atribuir sentido às coisas mais banais. Deve exercitar esta capacidade de festejar cada nova conquista, sabendo ainda que não chegou à vitória final.

Não é difícil concluir que a resiliência deve ser cuidadosamente cultivada pelo líder e pela empresa. No mercado competitivo em que vivemos, a cada dia enfrentamos um novo desafio, e às vezes, muitas vezes, você e sua empresa sentem-se ameaçados pelo mercado, e é necessário se reinventar para sobreviver. Os resilientes não se apavoram. Ao contrário, sentem-se mais motivados diante dos desafios que os obrigam a navegar para o novo.

Muitos estudiosos procuram entender a dinâmica de funcionamento da resiliência. No Brasil, um dos principais é o George Sousa Barbosa, que defendeu tese sobre o assunto em 2006, na PUC de Sâo Paulo. Segundo ele, existem “sete fatores de resiliência” que podem ser mensurados:

-Administração das emoções;
-Controle dos impulsos;
-Otimismo;
-Análise do ambiente;
-Empatia;
-Auto-eficácia;
-Conectar com pessoas.

O líder deverá saber exercitar cada um destes fatores para potencializar sua resiliência, ou seja, ser calmo e otimista; analisar o ambiente para identificar de onde está vindo o problema; ser solidário com pessoas que estão sofrendo a mesma crise; ter a certeza interior da vitória; não ter receio de pedir ajuda.

Como se tornar um líder resiliente?

Acredite na sua força interior de recuperação! Olhe adiante e tenha sempre as metas em mente. Exercite-se em atribuir um sentido a cada coisa, até mesmo às tristezas e aos fracassos. Aprenda sempre! Na hora da crise, mantenha-se calmo e controle seus impulsos. Saiba onde está pisando. Mantenha vínculos de empatia com as pessoas. Lembre-se que o seu capital maior não está nos investimentos, no dinheiro que possui, e sim, em você mesmo.

Fonte: Alguns conceitos extraídos do livro “As sete virtudes do líder amoroso”.

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AS SETE VIRTUDES DO LÍDER AMOROSO, LIDERANÇA, LIVROS

O Líder Honesto.

Um líder honesto, tem caráter e personalidade.

Ser honesto é um bom ou um mau negócio?

Alguns tem a resposta na ponta da língua:
-Se vivêssemos em um país sério, os honestos seriam ricos. Mas do jeito que as coisas andam, somente os desonestos é que conseguem levar a melhor.

Pode até ser verdade. No entanto, o líder que é honesto, é o líder que pensa na honestidade como o amor pelo bem comum. O que está em jogo é a verdade.

Para alguns, a verdade é uma elaboração pessoal. Cada um tem a sua própria verdade. Porém, este relativismo subjetivista não se sustenta. As coisas são o que são e honestidade consiste em reconhecer a realidade tal qual ela é, sem maquiagem nem distorções. Portanto, o líder honesto é acima de tudo uma pessoa realista e que não tem medo de encarar os fatos. Ele tem os pés no chão.

Os líderes desonestos preferem ficar reinventando a realidade a todo momento. Vamos ser sinceros, muitos procuram construir seus negócios sobre os fundamentos da mentira.

O pior é que uma mentira puxa a outra e no final o negócio todo está comprometido.

Ser honesto consigo mesmo é ter caráter. Reconhecer seus limites e ter consciência de sua realidade. Conhecer bem o seu potencial e não se iludir imaginando ser o rei da baixa-corte. É apenas dono de um negócio, e que vai muito bem.

A sinceridade anda junto com a honestidade. Dizem que a palavra “sincero” significa “sem cera”.

O matemático Malba Tahan afirma que a palavra “sincero” teria sido inventada pelos romanos, que fabricavam vasos com um tipo de cera especial. Algumas vezes esta cera era tão pura que os vasos ficavam transparentes e era possível distinguir os objetos no seu interior. Neste caso se dizia que o vaso até parecia “sem cera”. Por isso a sinceridade ficou conhecida como a qualidade das pessoas que são verdadeiras, transparentes, leais, honestas.

Ser honesto não significa dizer sempre toda a verdade a qualquer pessoa. Isto pode ser ingênuo e imprudente. Temos o direito a restrição, e a honestidade inclui outras virtudes, como o discernimento e a prudência. Por exemplo, a verdade dita em hora inoportuna para determinada pessoa pode provocar um mal maior.

Como se tornar um líder honesto?

Reconheça que a verdade vale mais do que as aparências. Invista na qualidade real de sua personalidade. Seja uma pessoa de caráter. Seja sincero e transparente. Fuja da mentira. Cultive a honestidade. Siga um Código de Ética. Seja uma pessoa confiável. Saiba como dizer a verdade, mesmo que isto signifique dizê-la aos poucos.

Fonte: Alguns conceitos extraídos do livro “As sete virtudes do líder amoroso”.

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